quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Matemática e Educação Inclusiva



imagem: guardian.co.uk



Hoje vamos falar um pouco sobre o Artigo “A formação docente e os saberes necessários para o ensino-aprendizagem da matemática na perspectiva da educação inclusiva” escrito por PAIXÃO, Natalina do Socorro S. M. orientado pelo professor orientador GONÇALVES, Tadeu Oliver.

O artigo nos traz que a sociedade atual vive em constante mudança, sendo estas acompanhadas na área da educação para o desenvolvimento de um cidadão mais ético, reflexivo e autônomo, mas existem inúmeros alunos que se encontram excluídos destas mudanças e inovações que acontecem no mundo. Neste contexto encontramos professores que não sabem quais atitudes tomar para a inclusão deste aluno ou ainda outros professores que não querem mudar e recusam-se a estudar para mudar este quadro, para professores que estão passando pela formação inicial as disciplinas específicas são oferecidas no início do curso sendo as disciplinas pedagógicas oferecidas no final do curso, de modo que deixa as práticas pedagógicas como algo dispensável e que o professor é apenas um reprodutor de conhecimento. O professor também não pode sentir como se fosse todo o detentor de conhecimento, pois tem que ensinar que todo o conhecimento é passível de erro. O conhecimento está relacionado com a afetividade, pois o raciocínio pode ser diminuído ou até dizimado pelo déficit de emoção. 

A educação durante séculos sofreu pela padronização do aluno como se todos fossem semelhantes, mas a realidade é uma grande diversidade de alunos e cada um com as suas especificidades, e o professor com esta grande variedade de alunos não está preparado para fazer com que este consiga construir o seu saber, se agravando com alunos com necessidades especiais.

O artigo ainda aborda que a língua de sinais é um dos principais fatores que contribuem para um melhor aprendizado tanto dos alunos surdo quanto para uma melhor comunicação entre o corpo docente, pois com a língua de sinais é quebrado um entrave na comunicação, mas o professor saber língua de sinais não é o bastante para garantir que o aluno surdo consiga aprender, pois o que é necessário é a presença de um intérprete para a interpretação simultânea. Outro fator determinante para a defasagem nos métodos de ensino para os alunos, e em especial ao aluno surdo, é a zona de acomodação em que se encontram estes professores, pois os mesmos encontram-se desmotivados e desinteressados por novos saberes e com isto não procuram estudar para conseguir uma melhor didática e atingir todos os alunos com o pleno desenvolvimento.

O ensino tem que ser para todos e não discriminar qualquer que seja a diferença entre as pessoas, o ensino tem que formar pessoas para um mundo mais solidário e de paz em harmonia com o ambiente, mas este ensino não está com o foco nas diferenças e nem nos alunos surdos, o foco ainda está nos ouvintes.



Por Gabriela Almeida de Godoi

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